'A sensação de não estar lá embaixo foi muito boa'

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Por Redação
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"A largada foi na Avenida Luís Carlos Berrini. A ironia foi pegar um trânsito pesado a caminho de uma atividade que serviria para medir a quantas anda a mobilidade em São Paulo. Um dia antes, amigos reclamavam da "moleza" que seria ir de helicóptero. Disse que não é bem assim. Além da imprevisibilidade do clima (que não havia permitido a decolagem na edição passada), já houve um ano em que o ciclista chegou na frente. Na ocasião, a rota liberada para voo era longa.Mas desta vez deu tudo certo. O voo foi tranquilo e em linha reta. Saindo da Berrini, passamos pela lateral do aeroporto e pouco depois já estávamos sobre a Avenida 23 de Maio - claro, parada no sentido bairro e lenta para o centro. Confesso que a sensação de não estar lá embaixo foi muito boa.O voo em si durou cerca de 5, 6 minutos. Deu tempo só de fazer duas entradas ao vivo, uma na Rádio Estadão / ESPN e uma na Eldorado FM. E o tempo total do trajeto, contando os passos, os elevadores, as escadas, as portas e, finalmente, a calçada do Viaduto do Chá, foi de 22 minutos e 22 segundos.Quando saí do Viaduto do Chá, por volta das 19h40, três dos 14 participantes ainda não haviam chegado: o pedestre andando, o usuário de ônibus e o motorista. Não há vencedores no Desafio Intermodal. Mas existem reflexões a se fazer. Será que o carro é mesmo, ainda, o melhor caminho?"

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