
22 de dezembro de 2011 | 03h05
"Ih, rapaz, os estacionamentos estão lotados. Aproveita que você deu sorte de arrumar essa vaguinha. É Zona Azul, mas eu tenho a folhinha", diz o guardador ao empresário Vartan Chorbajion, de 36 anos, que não hesita, para o carro e entrega o dinheiro ao homem. "O estacionamento está uma fortuna. Acaba compensando pagar o flanelinha e parar na porta do mercadão", justifica o empresário.
Na Avenida do Estado, perto do mercado, cinco homens tomam conta das vagas. Eles sugerem que os motoristas deixem seus carros em cima das calçadas. "Fica tranquilo que a CET não passa aqui", diz um guardador que cobra R$ 10. A vaga está isolada com uma faixa amarrada em dois caixotes. Dez metros à frente, outro flanelinha oferece uma vaga embaixo do Viaduto Diário Popular. "Só R$ 5 para ajudar a família", justifica. / C.B.
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