
23 de dezembro de 2011 | 03h02
"Tá, mas para onde vamos levar as crianças?", foi o primeiro pensamento da diretora da creche, Tereza Cristina Silva Buratto, de 32 anos. "As crianças, entre elas minha filha, estavam assustadas, chorando. E nós tínhamos a preocupação de tirar todo mundo de lá rápido. Elas não queriam entrar nos carros da polícia e nós tínhamos medo de que saíssem correndo", contou a educadora, ainda trêmula, uma hora depois de conseguir que uma instituição de assistência particular, de uma empresa da região, recebesse os alunos - de 1 a 5 anos de idade.
Segundo Tereza, a escola atende mais do que o dobro de crianças durante o ano: 126. "Os pais foram sendo avisados por telefone, souberam pela televisão, e colocamos avisos aqui na porta. No fim, ainda bem, deu tudo certo", disse, aliviada. / B.R.
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