09 de janeiro de 2013 | 02h04
2. A senhora tem tido contato com sua filha por telefone? Tenho de esperar ela ligar. Consegui falar com ela uma vez por semana desde quando ela foi detida. Mas, desde 31 de dezembro, ela não ligou mais. Eles (o consulado) falam que ela está bem. Mas eu não sei o que está acontecendo, se ela está comendo direito, como está a cabecinha dela. Bem ela estaria se estivesse em casa ou se conseguisse fazer essa viagem, que era um sonho da vida dela.
3. O que ela conta sobre a rotina no abrigo? Chora muito. No dia 31, todo mundo saiu. As crianças foram para o culto, para fazer esporte, mas ela ficou sozinha. Ela estava chorando demais, estava com saudade da família, chorava de soluçar. Meu medo é de que ela fique nesse lugar muito tempo. Queria poder ir lá e trazer minha filha de volta.
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