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3 jovens são presos por morte de analista na zona oeste de São Paulo

Crime aconteceu no último domingo, quando Noemia Maria Cardoso Aires foi encontrada morta e amarrada dentro da própria casa

Por Felipe Resk
Atualização:

SÃO PAULO - Uma garota de 14 anos foi apreendida e dois jovens de 19 anos foram presos pela Polícia Civil nesta terça-feira, 3, apontados como responsáveis pelo assassinato da analista de sistemas no Jaguaré, na zona oeste da capital paulista. O crime aconteceu no último domingo, 30, quando Noemia Maria Cardoso Aires, de 47 anos, foi encontrada morta e amarrada dentro da própria casa.

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Segundo a Polícia Civil, as investigações apontaram que os autores do crime costumavam frequentar uma praça, localizada na Rua André Bolgi, no Jaguaré, próximo à casa invadida. Lá, a adolescente de apenas 14 anos foi detida, afirmam policiais da Delegacia de Investigações sobre Roubo e Latrocíniodo (1ª Patrimônio) do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic).

Os outros dois suspeitos foram presos em cidades da Grande São Paulo. O primeiro,Washington Luiz Alvez Eleotério, de 19 anos, foi encontrado na Rua Joaquim Félix Ribeiro, em Osasco. Depois, Alexandre Reno Marinho, de 19 anos, foi preso na Rua Terra, em Carapicuíba. De acordo com a Polícia Civil, Marinho já tinha passagem pela Polícia por roubo e tráfico de drogas.

Da esquerda para a direita, os suspeitos Washington Luiz Alvez Eleotério e Alexandre Reno Marinho, ambos de 19 anos Foto: Deic/Divulgação

Os policiais afirmam que o objetivo do trio era roubar objetos de valor da casa. "Mas durante a ação, mesmo a vítima estando amarrada, ocorreu um disparo no rosto dela", afirmou o delegado Carlos Battista, titular da 1ª Patrimônio.

Ainda segundo a Polícia Civil, todos os suspeitos confessaram participação no crime e Eleotério admitiu ser o autor do disparo, após ser colocado frente a frente com os outros envolvidos. "Ele alegou ter disparado sem querer", disse o delegado.

A arma usada no crime, um revólver calibre 38, ainda está desaparecida. À polícia, os suspeitos teriam dito que ela foi jogada na praça.

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