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27 mil famílias vivem em áreas de risco alto e muito alto

Por Paulo Saldaña e Renato Machado
Atualização:

A cidade de São Paulo tem 27,1 mil famílias em áreas de risco alto e muito alto. São 607 setores espalhados pela cidade com perigo iminente de deslizamentos e de onde as pessoas deveriam ser retiradas imediatamente.A Prefeitura afirma que, desde o começo do ano, quando o mapeamento foi divulgado, foram removidas 1.761 famílias de locais de grande risco - 6% do total. O prefeito Gilberto Kassab prometeu, em fevereiro, remover 1.132 famílias de áreas de risco muito alto até junho. Até março, 600 entraram na lista do auxílio aluguel. A Prefeitura não disse se entre os 1.761 estão famílias que vivem em áreas de risco extremo.A capital tem 407 áreas de risco, segundo mapeamento do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), divulgado neste ano. Cada área é dividida em setores, que são classificados em quatro graus: baixo, médio, alto e muito alto. Levantamento feito pelo Estado em março mostrou que 41% dos setores de risco alto e muito alto (251) eram conhecidos já em 2003 e continuavam da mesma forma.A Prefeitura afirma que, de 2005 a 2010, 501 intervenções foram feitas em áreas de risco, com investimentos de R$ 133 milhões. Atualmente, 50 estariam em andamento.A Subprefeitura de Cidade Ademar tem 24 áreas de risco e está entre as seis com maior registro. Mas, até 31 de maio, a regional gastou apenas 10% do previsto para ações nas áreas de risco. O orçado ficou em R$ 3,6 milhões, mas apenas R$ 373,8 mil haviam sido liquidados.

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