27 de outubro de 2013 | 02h08
Até março de 2014, de acordo com o ministro, o Estado terá "pelo menos" 2,5 mil médicos pelo programa. Padilha reforçou que o critério de distribuição dos médicos toma por base o tamanho da população dependente do Sistema Único de Saúde (SUS) na região e o montante de população pobre que recebe atendimento. "São Paulo foi o que mais demandou médicos para o Ministério da Saúde, por isso também é o que mais recebe médicos mês a mês", disse.
A capital recebe 82 médicos nesta etapa do programa. Guarulhos terá 17 e Campinas, 13. Padilha diz que há municípios grandes contemplados por profissionais, pois existem "bairros inteiros em que a prefeitura, com todo o esforço, não consegue garantir um médico permanente no posto de saúde".
Cotado como futuro pré-candidato do PT ao governo paulista nas eleições de 2014, o ministro rechaçou a ideia de que a distribuição tenha conotação política. Na segunda etapa do programa, só mais dois Estados, além de São Paulo, terão o reforço de mais de 200 profissionais: Bahia (274) e Ceará (212).
Dos 276 médicos que chegaram ao Estado, 255 são cubanos. É o caso de Nancy Garcia, que atenderá a população de Americana, no interior. Segundo ela, a visão sobre a saúde do País, para quem vive no exterior, é de que há médicos que não se habilitam a visitar lugares distantes.
Recuperação. Quatorze profissionais estrangeiros ficaram de recuperação no segundo curso de acolhimento do Mais Médicos. Eles fizeram a prova anteontem, tiraram nota inferior a 5 e passarão por reforço. Ontem, começou a operação para transporte dos 1.947 profissionais aprovados na prova. Outros 220 seriam avaliados. Os médicos formados no exterior e aprovados serão transferidos, até terça, para as capitais
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.