
04 de maio de 2018 | 16h48
Atualizado 04 de maio de 2018 | 18h52
SÃO PAULO - O trabalho de remoção dos escombros após o desabamento do Edifício Wilton Paes de Almeida, no Largo do Paiçandu, deve durar pelo menos 15 dias. Segundo o tenente-coronel Ricardo Peixoto, até a tarde desta sexta-feira, 4, 20% do material havia sido retirado.
Os bombeiros buscam vítimas do desabamento do prédio, que foi abaixo na terça-feira, 1º, após pegar fogo. Nesta sexta-feira, um corpo foi localizado, mas a identidade da vítima não foi confirmada. O corpo era tatuado e teve as digitais preservadas. O secretário da Segurança Pública Mágino Alves esteve no local e disse que será feito um exame papiloscópico para identificar o corpo pelas digitais.
++ Imagem feita há 1 ano mostra suposta fogueira dentro de prédio que desabou em SP
Os bombeiros ainda buscam por Selma Almeida da Silva, de 48 anos, e seus dois filhos gêmeos (Welder e Wender, de 9 anos), que estariam no 8° andar do prédio. Também entraram na lista oficial de desaparecidos mais duas pessoas: Eva Barbosa Silveira, de 42 anos, e Valmir Souza Santos, de 47. No total, 49 pessoas não foram encontradas.
Na manhã desta sexta-feira, uma lona azul foi instalada nos fundos do edifício, próximo ao prédio Caracu, para a proteção dos bombeiros. "Colocamos para evitar escorregamentos e que escombros caiam sobre os bombeiros", afirmou o comandante Max Mena.
Segundo o tenente Guilherme Derrite, os trabalhos de busca e remoção de entulhos continuarão no mesmo ritmo durante este fim de semana. Ao todo, 80 homens trabalham no local em turnos de 12 horas.
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