01 de março de 2013 | 02h03
Atualmente, as comunidades são dominadas por traficantes. Cerca de 1.300 homens - 1.100 policiais militares e civis e 200 fuzileiros navais - participarão da ação. Esse é o último passo antes da ocupação do vizinho Complexo da Maré, formado por 15 favelas, onde vivem 75 mil pessoas.
Cortada pelas três principais vias expressas do Rio - Avenida Brasil e Linhas Vermelha e Amarela -, a Maré é rota obrigatória para quem chega ao Rio pelo Aeroporto Internacional Tom Jobim, na Ilha do Governador, e precisa se deslocar para o centro ou a zona sul.
Ao contrário dos Complexos da Penha e do Alemão, quando todas as comunidades foram ocupadas de uma só vez, na Maré as favelas serão ocupadas pouco a pouco. Isso porque as diferentes comunidades da Maré são controladas por três diferentes grupos criminosos, que disputam a região entre si: Comando Vermelho, Terceiro Comando e milícia.
Futuro. Depois da Maré, as UPPs vão avançar "numa trajetória de parábola pela Avenida Brasil", conforme já afirmou o secretário de Segurança, José Mariano Beltrame. As favelas da zona norte que margeiam a via expressa serão as primeiras beneficiadas. Em seguida, serão ocupadas as comunidades da zona oeste.
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