24 de dezembro de 2011 | 03h02
Apesar de o movimento estar dividido e com fraca adesão, os aeroviários não descartam retomar a paralisação durante as férias, na próxima semana. Eles recusaram a proposta do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea), de reajuste salarial de 6,5% - reivindicam 10%. Já o Sindicato Nacional dos Aeronautas, que representa comissários e pilotos, aceitou a proposta.
Saída. Ontem, só por volta do meio-dia os aeroviários encerraram uma paralisação de 24 horas no Aeroporto Tom Jobim, no Rio. Apesar disso, não houve filas pela manhã. De 16 voos previstos desde meia-noite, 4 atrasaram e 1 foi cancelado.
A situação se repetiu nos outros três aeroportos em que se temia a ação de grevistas. Em Brasília, os atrasos do dia chegaram a 15,6%. Em Fortaleza, até as 16 horas, houve adiamento de mais de meia hora em somente 8 dos 59 voos domésticos programados, além de 1 cancelamento.
Na capital mineira, funcionários da Gol e da TAM fizeram apenas uma paralisação de 1h30 na quinta-feira e decidiram não atrapalhar o fluxo de passageiros ontem. Até as 15h, Confins, na região metropolitana, registrava atrasos em 7 dos 81 voos domésticos previstos - 8,6% do total. E não houve cancelamentos. /COLABORARAM MARCELO PORTELA e LAURIBERTO BRAGA, ESPECIAL PARA O ESTADO
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