Por Marco Carvalho
Reclamação do leitor: Trabalho em uma empresa multinacional e tenho de viajar ao exterior com alguma frequência, apenas com a finalidade de participar de reuniões e treinamentos. Independentemente de onde eu esteja chegando, seja dos Estados Unidos, da América do Sul ou da Europa, sou selecionado para a revista da alfândega, estatisticamente, em 3 de cada 4 vezes que retorno ao Brasil (75%, portanto). Geralmente viajo apenas com uma mala e não trago valores acima dos U$S 500 em bens estabelecidos pela legislação. Gostaria de entender então se existe algum critério objetivo para a seleção dos passageiros revistados na fila dos "sem bens a declarar" ou se os escolhidos dependem da empatia e do sentimento do responsável local apenas. Pedro Caramuru/ São Paulo
Resposta: A Receita Federal informa que o critério de seleção é aleatório.
Comentário do leitor: Sinto falta de uma forma mais justa e objetiva para esse processo. Em alguns países, por exemplo, o passageiro aperta um botão, que é conectado a um visor eletrônico, onde, de forma randômica, é exibido um sinal verde (passagem livre), ou vermelho (verificação). Seria o suficiente para aliviar a má impressão que tenho a respeito de uma escolha baseada no gênero ou perfil demográfico do contribuinte.