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A investigação ocorre no âmbito de um inquérito civil aberto para apurar a situação e teve início em outubro de 2014. De acordo com o MP, os cortes estariam causando interrupções desproporcionais do fornecimento dos serviços de abastecimento de energia aos consumidores. Em nota, o órgão disse apurar se essas interrupções ultrapassam o limite legal.
O procedimento é conduzido pelo promotor de Justiça do Consumidor Roberto Senise Lisboa. O MP disse que a conduta da Eletropaulo evidencia "em tese" violação ao princípio da boa fé objetiva, que rege as relações contratuais e as de consumo. O promotor solicitou explicações à empresa e designou uma audiência para a próxima semana.
A AES Eletropaulo informou que "colabora com o Ministério Público e presta todas as informações que são solicitadas pelo órgão". "A distribuidora acrescenta que cumpre com a legislação vigente e não possui práticas abusivas no desempenho de suas funções."