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Lixo da CDHU na Fábrica de Cultura

"O Estado brinca com a absoluta pobreza das pessoas", diz leitor.

Por Jerusa Rodrigues
Atualização:

Por Jerusa Rodrigues

Lixo na comunidade no Capão Redondo Foto: Estadão
 Foto: Estadão

Mais lixo e entulho na comunidade no Capão Redondo Foto: Estadão

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Reclamação do leitor: O prefeito Fernando Haddad deveria multar o Estado por não cuidar da própria área. A impressão de que o lixo engole uma comunidade no Capão Redondo, na Zona Sul - na Rua Algard, altura do número 140, atrás de uma escola pública e de uma Fábrica de Cultura - remete à ideia do poder do Estado sobre a vida das pessoas na cobrança de impostos A sujeira pertence à CDHU - Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano - e no local, segundo os moradores, deveria ser uma área de lazer. Devanir Amâncio / São Paulo

Resposta: Em relação ao terreno na Rua Algard, na altura do número 140, no Capão Redondo, capital, a Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) informa que se trata-se de uma área verde do Conjunto Campo Limpo B, que foi ocupada irregularmente. Recentemente, técnicos da CDHU e da Subprefeitura realizaram uma vistoria conjunta no local, onde se constatou que o entulho e o lixo são provenientes de terceiros e não de obras da companhia. A CDHU já ajuizou ação de reintegração de posse e aguarda decisão judicial para a desocupação desta área verde. Assim que o terreno estiver desocupado, a companhia fará limpeza e executará as obras de recuperação e fechamento do local.

Réplica do leitor: Enquanto isso vamos continuar a ver a triste paisagem do lixo numa área pública comprometendo a saúde da comunidade. A limpeza da área não deveria, necessariamente, estar ligada à reintegração de posse. O Estado brinca com a absoluta pobreza das pessoas. Afinal, o que ou quem é mais importante para o Estado?

 Fotos: Devanir Amâncio

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