O motorista Newton Xavier financiou um carro no nome de sua irmã e, após atrasar algumas parcelas, ele diz que tem recebido ligações intimidadoras que cobram o pagamento integral da dívida. O contato teria sido feito por aplicativo de mensagem e o agente cobrador não mostrou flexibilidade para fazer um acordo que fosse interessantes para ambas as partes.
Reclamação de Newton: Tenho um veículo financiado junto ao Banco GM em nome da minha irmã Selma Regina Xavier da Silva e, infelizmente, atrasei algumas parcelas devido à crise e também ao meu trabalho. Sou motorista da Uber e esses meses têm sido críticos devido ao baixo número de usuários. Tenho recebido ligações de um escritório de cobrança, nada amigáveis, e tenho exposto minhas dificuldades, mas exigem que eu pague todas as parcelas em atraso, o que totaliza um valor de R$ 3.806. Eles ameaçam ligar para minha irmã, ameaçando-a, caso eu não quite o valor integral e me intimidam. Não me recuso a pagar, mas, no momento, posso pagar apenas uma parcela. Não acho justo nem coerente tentarem intimidar e pressionar o cliente a pagar todas as parcelas em atraso. Além de abuso de poder econômico, parece desrespeito e uma forma de lucrar ao retomar o bem do cliente que já pagou um valor expressivo. Todos os contatos foram efetuados via WhatsApp e em momento algum senti uma flexibilidade do agente cobrador para tentar resolver de forma pacífica e interessante para ambos.
Resposta da Chevrolet: A solicitação foi registrada na Central de Relacionamento Chevrolet. Suas considerações serão encaminhadas para as áreas responsáveis para avaliação. Reiteramos que a General Motors Mercosul não realiza tampouco autoriza esse meio de comunicação (via WhatsApp) para a realização de cobrança do Banco GM. Pedimos, gentilmente, que procure os respectivos órgãos competentes para efetuar queixa sobre o ocorrido.
Envie suas reclamações Mande uma mensagem para o e-mail spreclama@estadao.com ou por WhatsApp para o número (11) 97069-8639. Nossa reportagem vai apurar a denúncia e apresentar a resposta no blog Seus Direitos, um espaço voltado ao cidadão e ao consumidor.
Colaborou Ludimila Honorato
