Por Luciana Magalhães
Reclamação da leitora: Escrevo em nome da sra. Maria Dalgiza de Jesus, de 89 anos de idade. No dia 18/10 ela foi internada no Hospital do Grajaú, com o quadro de pneumonia. Reclamo do péssimo atendimento, pois até o dia (21/10) ela continuava amarrada numa maca, com ferimentos nos braços e recebendo um atendimento precário. A filha dela solicitou várias vezes a sua transferência para outro hospital, porém sem sucesso. Peço ajuda! Marilene Ferreira de Moraes / São Paulo
Resposta: A Secretaria Estadual da Saúde, por meio do Hospital Geral do Grajaú, esclarece que a paciente esteve internada na unidade entre os dias 18 e 21 de outubro e apresentava diabetes, hipertensão e sequelas de acidente vascular ocorrido há 5 anos. O familiar que a levou ao hospital informou que ela apresentava sonolência e confusão, tosse e dispneia, sem febre. De acordo com protocolo de segurança, seja em hospitais públicos ou privados, pacientes com quadro de confusão mental são avaliados quanto à necessidade de contenção no leito temporariamente, para evitar risco de queda. Informa também que a paciente passou por todos os exames de controle necessários, foi devidamente assistida e, como evoluiu de forma estável, recebeu alta com indicação de tratamento medicamentoso e orientações para retornar, caso apresente outros sintomas.
Réplica da leitora:A sra. Galgisa realmente recebeu alta do hospital e já saiu. O atendimento é precário e não há condições mínimas de higiene. A paciente ficou molhada na cama por várias horas, pois não havia lençóis limpos para a troca e a única máquina de lavar estava quebrada. É terrível necessitar de internação. A ambulância leva para onde há vagas! Se é que podemos chamar aquilo de vaga.