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Três nomes de rua, três explicações

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Por Redação
Atualização:

Por Edison Veiga

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Rua Murmúrios da Tarde, em Itaquera A rua homenageia o poema homônimo de Castro Alves (1847-1871), publicado no livro Espumas Flutuantes, único lançado em vida pelo autor romântico. Ao longo de seus 55 versos, Castro Alves antecipa o estilo descritivo do parnasianismo, que só se firmaria anos depois, com Olavo Bilac (1865-1918). Curiosidade: fica nesta rua a entrada do Parque Raul Seixas.

Travessa Soneto à Lua, em Cidade Ademar Estreita e pequena - mede menos de 100 metros -, esta ruazinha da Zona Sul carrega o mesmo nome de um soneto do diplomata, compositor e poeta Vinicius de Moraes (1913-1980). A obra foi publicada em 1938, no livro Novos Poemas. Curiosidade: Até 1991, a rua era chamada de Travessa Santo Afonso.

Rua dos Aflitos, na Liberdade Indigentes, criminosos e escravos mortos em São Paulo costumavam ser enterrados no Cemitério dos Aflitos, aberto em 1775. No século seguinte - mais precisamente a partir de 1858, com a abertura do Cemitério da Consolação - o local foi abandonado e, em ruínas, acabou loteado. Do terreno original, sobrou apenas a igrejinha que ficava dentro dele. O beco que dá acesso a ela é chamado de Rua dos Aflitos.

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