Estadão
13 de novembro de 2009 | 11h44
Por Filipe Vilicic
Na última terça, o Estado publicou uma reportagem sobre a estagnação da assistência social na cidade de São Paulo, apontando que o atendimento do setor está congelado, a demanda reprimida aumenta e que todas as entidades do setor passam por problemas financeiros e, por isso, sucateiam o serviço e demitem funcionários.
Ontem, o padre Lédio Milanez, diretor do Instituto Rogacionista Santo Aníbal, ligou para contar as repercussões da matéria. No mesmo dia da publicação, representantes da Secretaria Municipal de Assistência Social chamaram as organizações conveniadas com a Prefeitura, que administram trabalhos como abrigos e cursos profissionalizantes, para uma reunião (algo que vinha sendo solicitado pelas entidades desde o começo do ano). Os representantes dos centros saíram otimistas do encontro. Prometeram a eles que seus pedidos, como o aumento nos repasses da Prefeitura, seriam encaminhados ao prefeito.
Hoje, as organizações promovem uma manifestação no centro, em frente à Prefeitura. O movimento, que inclui apresentações circenses e de teatro, ocorre até as 13h. “Se o governo não se posicionar em dez dias, pretendemos fazer uma paralisação dos serviços”, afirma Milanez.
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