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Motoristas de ônibus não recebem aumento e ameaçam nova greve; empresas pedem acordo

Reajuste deveria estar nos holerites entregues nesta segunda-feira; empresas de ônibus se dizem sem fluxo de caixa e oferecem solução até sexta-feira

Por e Fabio Leite
Atualização:

Os motoristas e cobradores de ônibus de São Paulo não receberam o aumento de 7,5% que havia sido acordado com os empresários da cidade há duas semanas. O acordo evitou uma greve.

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O salário reajustado deveria estar nos holerites que foram entregues nesta segunda-feira, 6. Não estão. Os depósitos foram feitos com os salários antigos, o que revoltou trabalhadores de garagens da cidade.

O presidente do Sindicato dos Motoristas, Valdevan Noventa, afirmou que a situação é "inadmissível" e disse ter falado com as empresas de ônibus e com a Prefeitura que, caso os pagamentos não sejam corrigidos em 24 horas, os ônibus da cidade vão parar. "O prazo vence amanhã. Se não pagarem, quarta-feira faremos greve em 100% dos ônibus da cidade", promete.

Nos bastidores, empresários reclamam de atrasos em pagamentos 

"Dizem que motorista de ônibus é radical. Mas quem não cumpriu o acordo foi eles", esbravejou o sindicalista.

O SPUrbanuss, sindicato que reúne as empresas de ônibus da capital, confirmou o atraso. A assessoria de imprensa da entidade disse que algumas das empresas tiveram problema de fluxo de caixa. Outras, tomaram empréstimo para honrar o compromisso. A promessa é que todos os pagamentos sejam normalizados até sexta-feira, 10, com o depósito na diferença dos salários.

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