CGM encontra 17 falhas em contrato de R$ 1,1 mi da Assistência Social

Contrato era para transporte interno da secretaria; para controladoria geral, foram feitos pagamentos indevidos

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Por e Fabio Leite
Atualização:

Edifício sede da Prefeitura. Foto: Filipe Araújo/Estadão

Relatório da Controladoria Geral do Município (CGM) de São Paulo divulgado nesta segunda-feira, 20, apontou 17 irregularidades em um contrato da Secretaria Municipal de Assistência Social para o transporte eventual de funcionários. Assinado em 2013 e alterado três vezes, o contrato tinha valor de R$ 1,1 milhão e atenderia a equipe do almoxarifado da secretaria.

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É a segunda auditoria da CGM apresentada pela gestão João Doria (PSDB), que rebaixou o status do órgão de fiscalização ao assumir a Prefeitura -- agora, a CGM se reporta à Secretaria Municipal de Justiça, do secretário Anderson Pomini. A investigação, entretanto, ainda foi realizada no ano passado, entre junho e setembro. As irregularidades se referem a atos cometidos ainda na gestão passada.

Os auditores constataram que os pagamentos à empresa G6 Multisserviços foram realizados mesmo sem a constatação, pela secretaria, de que os serviços foram de fato executados. Também apontaram que havia pagamentos irregulares de horas extras a funcionários da empresa e até motoristas não cadastrados como tal na Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

O relatório tem 54 páginas. A lista com as 17 irregularidades pode ser lida aqui:

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Documento

Relatóio SMADS

À CGM, a Secretaria Municipal de Assistência Social informou que, ainda em dezembro, passou a adotar medidas para solucionar os problemas encontrados pela CGM. "A nova gestão está empenhada não só em manter a ordem dos contratos já mantidos com esta Pasta, mas também em prestar seu melhor desempenho", informa a resposta do órgão no processo.

O blog não conseguiu localizar representantes da G6 Multisserviços para comentar a auditoria.

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