José Tomazela
01 de outubro de 2013 | 20h01
Parte do acervo do festejado Museu do Oratório, instalado na cidade histórica de Ouro Preto (MG), pode ser vista até o dia 27 deste mês em Tatuí. A cidade é a primeira do Estado a receber a exposição itinerante ‘Oratórios – Relíquias do Barroco Brasileiro’, iniciativa do Instituto Cultural Flávio Gutierrez e do Grupo CCR-SP Vias, com apoio da prefeitura local.
Os 115 oratórios, objetos de culto religioso contendo imagens sacras esculpidas entre o século 17 e o início do século 20, retratam usos e costumes do ciclo do ouro e dos diamantes, além de terem incorporado contribuições afro-luso-ameríndias. O acervo, que revela detalhes preciosos da arquitetura, pintura, vestuário e costumes da época, foi doado pela colecionadora Ângela Gutierrez ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
O casarão histórico que abriga o Museu do Oratório em Minas Gerais foi também moradia e oficina do escultor e mestre do barroco Antonio Francisco Lisboa, o Aleijadinho. Em Tatuí, os oratórios estão dispostos nos salões do Museu Histórico Paulo Setúbal, à praça Manoel Guedes, 98, centro. A mostra pode ser vista de terça à sexta, das 8h30 às 18h30, e aos sábados e domingos, das 9 às 17 horas. A entrada é gratuita.
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.