“Cadê as fotos dos pratos?”, cobra um amigo. “Por que você não posta mais os quitutes? Parou de cozinhar?”, pergunta outro. Pois é, criei a “fama” de cozinheiro, padeiro e doceiro e agora sou obrigado a conviver com ela. As fotos enganam bem e não revelam a falta de jeito para movimentos delicados na cozinha.
Um ano de isolamento social trabalhando em casa. Sim, sou um privilegiado no meio de uma tragédia que tira vidas, afasta pessoas e enterra esperanças. O pior é a distância dos filhos, que faz o amor transbordar em cada chamada de vídeo e provoca “suor” nos olhos. Mas a duração do tempo parece ter mudado
Deve ter sido de tanto ver, e me emocionar, com velhinhos vacinados celebrando a vida: sonhei com meu pai na noite passada. Ele teria 95 anos hoje. Estávamos num carro e eu o levava pra tomar a vacina. Era ele ali, em corpo, alma, papo sério e piadas. A única diferença era a máscara. Começou
Quando vi parte de Beirute indo pelos ares em uma explosão me veio à cabeça uma imagem que nunca tinha visto. Era um sujeito magro, sorridente, gesticulador, falante e de olhos expressivos que também pareciam falar. Um cara de menos de 30 anos embarcando em um navio italiano rumo a uma terra desconhecida que chamava
O momento é de tristeza, mas em meio às lágrimas dessas últimas horas me vieram boas lembranças e até algumas gargalhadas “mentais”. Tudo isso provocado por um cara que está em minha vida há 47 anos. Assim mesmo, com o verbo no presente para sempre, nunca no passado. Todo mundo conhece o Zé Paulo da
Hoje é um dia de lágrimas, mas também de boas lembranças. Lembranças que ficarão para sempre no coração e na memória, com gratidão. E assim também está bem guardada a última conversa que tivemos, em maio, nos nossos aniversários. Prefiro celebrar a vida e o legado com este texto publicado pela primeira vez neste blog
Já são mais de 100 dias de ausência de pessoas amadas, de uma conversa olho no olho, de um abraço mais longo e apertado. Menos mal com a “proximidade” permitida pela tecnologia que conforta, mas não afaga. Que encurta distâncias, mas não toca. Que faz ver, mas nem sempre enxergar. Do outro lado da linha,
Alguém especial, à distância, me passa uma receita de pão, dá dicas valiosas para o preparo e fala da sensação de colocar a mão na massa. E também pergunta se, além de trabalhar em casa, fazer exercícios entre quatro paredes e ser aprendiz de culinária árabe, ainda estava conseguindo cuidar da saúde mental e não
George Floyd foi assassinado em “mais um” entre milhões de “casos isolados” de ódio racial. A diferença, desta vez, é que um negro não foi morto pela mão de um policial branco, mas pelo joelho, num filme de terror de quase nove minutos de duração. E seres (ainda) humanos indignados, desafiando de máscara uma pandemia,
Já são quase 34 anos de profissão, sempre falando no rádio. Falando um pouco de tudo. Política e economia são assuntos dominantes. Mas essa falação toda inclui política internacional, esportes, educação, ciência, tecnologia, cultura e assuntos do dia a dia, como trânsito, previsão do tempo e uma simples, mas sempre necessária, hora certa. Até programa
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