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De Mônaco para a Guarapiranga

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Atualização:
 Foto: Estadão

Por Vitor Hugo Brandalise

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*Foto de Clayton de Souza/Agência Estado

Na semana passada, o engenheiro e designer Fernando de Almeida, de 47 anos, saiu do cinema acabrunhado. "De novo, rapaz? De novo?", comentou com um amigo, após assistir a Tropa de Elite 2. Estava revoltado, e não era por causa dos traficantes, da cúpula da segurança vendida, dos milicianos que vira na tela. O que irritou o designer foi o local usado pelos criminosos para comemorar as ações ilegais - um iate, será que sempre tem de ser um iate? Forma "preconceituosa", ele brada, de retratar seu meio de vida.

A revolta é bem-humorada e tem razão simples, prática: desde 1989, Fernando tira dos iates sua profissão. Formado em Engenharia Mecânica pelo Mackenzie, ele se dedica há 20 anos a projetar lanchas, veleiros e catamarãs, além dos "discriminados" iates.

Após trabalhar na Itália por duas temporadas, o designer teve de se reacostumar ao mercado naval do País, menos desenvolvido. E também teve de mudar seu campo de testes: se 10 anos atrás trabalhava em Mônaco para a Wally Yachts, reconhecida no mundo todo por projetos inovadores, agora Fernando, com escritório próprio na beira do Rio Pinheiros, testa protótipos na zona sul da capital, na Represa de Guarapiranga.

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Leia aqui o perfil completo do designer Fernando de Almeida, publicado na seção Paulistânia, no caderno Metrópole, em 07.11.2010.

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