O Eu, Paulistano deixa temporariamente o cardápio de blogs do Estadão, por motivo simples: o autor está fora da cidade, impossibilitado de buscar nas ruas as histórias aqui descritas (contando sempre com ótimos colaboradores) desde agosto de 2010. Em um ano e quatro meses, 29 pessoas foram retratadas neste espaço. Estão todas abaixo, ou ao lado, posicionadas
Por Vitor Hugo Brandalise Foto de Ayrton Vignola/AE A primeira tentativa de melhorar o acesso para cegos nas estações do Metrô de São Paulo foi marcada por uma ironia – e por um fato que hoje parece bizarro. Em uma tarde de maio de 2000, os primeiros pisos táteis da rede começaram a ser instalados
Por Vitor Hugo Brandalise Foto de Werther Santana/AE São 1,5 mil cerejeiras floridas, cercadas por um paredão de pinheiros americanos no Parque do Carmo, em Itaquera, zona leste da capital. Oferecem espetáculo raro, apenas nesta época do ano – frágeis pétalas se desprendem com o vento e causam revoadas de flores rosas e brancas. São
Por Edison Veiga* Foto de Werther Santana/AE “Nosso foco maior, nosso prato principal, sempre foram os taxímetros”, conta Jorge Longo, de 37 anos. E ficam lá, exibidos com orgulho numa prateleira de sua pequena oficina, na Mooca, pedaços da história do táxi em São Paulo. Jorge guarda como se fossem troféus todos os modelos de
Por Vitor Hugo Brandalise Foto de Clayton de Souza/AE Aldo Malagoli foi goleiro do Corinthians por cinco anos, entre 1958 e 1963. Sofreu com Pelé e Garrincha, ganhou fama de milagreiro, foi cotado para a seleção na Copa de 1962. E se aposentou cedo, aos 34 anos, quando quis se dedicar mais à família –
Por Vitor Hugo Brandalise Foto de Tiago Queiroz/AE Para passarinho, mamão é filé mignon. A constatação é de Tomomi Uemura, o “Mano”, despachante aposentado que vai todo dia ao Parque da Aclimação, no centro, com missão que considera indispensável: alimentar passarinhos. Há sete anos, chuva ou sol, Natal ou carnaval, lá vai Mano, carregando frutas
Trinta dias, pessoal! Voltamos na metade de abril, ok? Até lá!
Por Edison Veiga* É “Seu Roberto”. Mas pode chamar de “doutor”, mesmo. Isto porque Roberto Marques, este simpático senhor de 72 anos que aparece na foto, é o médico das canetas. “Conserto tudo o que escreve”, resume ele. Ou seja: canetas tinteiro, lapiseiras, esferográficas… Com paciência infinita e um senso de responsabilidade invejável ele garante
Por Rodrigo Burgarelli* Foto de Jonne Roriz/AE Não havia dia fácil para aquele moço que morava no meio do mato. O trabalho já começava lá pelas 3 da manhã, quando ele largava o barraco erguido entre as árvores para enfrentar três horas de caminhada até a Lapa, onde pegava uma condução para o centro. Na
Por Vitor Hugo Brandalise Foto de Evelson de Freitas/AE Quando previu jardins nas casas que projetou, o arquiteto Ramos de Azevedo deveria saber que alguém teria de cuidar deles depois. Mesmo 50 anos depois? “Mesmo 100 anos depois”, resume o homem baixinho, de modos tímidos, sentado num banco sombreado por jacarandá de 20 metros no
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