Edison Veiga
28 de maio de 2015 | 07h53
Em 2012, Rodrigues começou a compartilhar este conhecimento em um blog, o Ruas Estranhas (ruasestranhas.wordpress.com). Onde, de forma bem-humorada, ele descreve e explica as bizarrices da malha viária paulistana. “Poemas e livros também são de doer: Diálogo dos Ecos, Do Laço de Fita, Do Segredo, Do Homem Cordial… Na Penha, há um bairro inteiro onde as ruas são partes do corpo humano em tupi: Bueru (olhos), Capiacaci (língua), Coperema (coxa), Enani (orelha), etc. E há também homenagens a pessoas com nomes bizarros: João Bizarro da Nave, Zo Wada, Simão Vieira Lindo, entre outros”, exemplifica.
Entre os seus favoritos, está um bairro de Parelheiros, que “nem calçamento tem”. Chama-se Jardim Oriental. “A rua de entrada é a Dos Ventos do Amor, que faz esquina com a Do Sordino, Sinfonia Pastoral, Trova Saudosa, Valsa Lenta, Valsa Sideral, Sonata ao Mar, Sonata Patética e Três Episódios”, relata.
(Sobre a foto: Charanga do Circo é homenagem a uma peça para piano composta por Yves Schmidt)
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