O maior problema do carnaval paulistano de 1876 foi um folião exaltado que proferiu "palavras injuriosas a um cavalheiro (...) dirigindo-lhe interrogações altamente ofensivas a uma família", conforme este jornal - ainda chamado de A Província de São Paulo - informou em 6 de fevereiro daquele ano.
Pedido. O artigo, assinado por "um que ouviu as frases", argumentava que "a honra de uma família" não pode ser "arrastada pela lama, aproveitando-se os levianos da máscara, que afivelam às caras". E encerrava com um pedido: "o favor de (...) divertirem-se nas raias da honestidade, mantendo o respeito".
Publicado originalmente na edição impressa do Estadão, coluna 'Paulistices', dia 19 de fevereiro de 2012