Edison Veiga
16 de agosto de 2013 | 00h02
FOTO: REPRODUÇÃO
Júlio Guerra nasceu em Santo Amaro quando a atual subprefeitura ainda era um município independente – ela só foi incorporada à capital em 1935. Ele começou a trabalhar com arte aos 14 anos e construiu vários monumentos públicos na cidade, como a Mãe Preta – escultura que fica no Largo do Paiçandu, no centro, e o mural do Teatro Paulo Eiró, na Avenida Adolfo Pinheiro.
A estátua do Borba Gato, porém, é a sua obra mais conhecida pelos paulistanos. Ela demorou seis anos para ser feita e foi inaugurada no aniversário de 400 anos de Santo Amaro. Com 20 toneladas, é totalmente revestida com pedras coloridas de basalto e mármore, como o mosaico. A estrutura interior é feita de concreto – trilhos de bonde foram usados para suportar o peso.
O homenageado é um dos bandeirantes mais famosos do Estado. Genro de Fernão Dias, Borba Gato viveu durante os séculos 17 e 18 e participou das bandeiras que encontraram ouro em Minas Gerais.
Tema da coluna veiculada pela rádio Estadão em 19 de julho de 2013
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