Edison Veiga
24 de junho de 2014 | 08h20
Dos 32 países que disputam a Copa do Mundo, apenas Irã e Bósnia não são homenageadas por algum logradouro público paulistano. Mas, no distrito do Ipiranga, existe a Rua Pérsia – antigo nome do Irã – e, em Carapicuíba, município da Região Metropolitana de São Paulo, consta uma rua de nome Bósnia.
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Há também casos de países homenageados mais de uma vez pela toponímia paulistana. Neste quesito, a campeã é a Itália, que dá nome a cinco logradouros públicos – tem avenida, praça e ruas. O Brasil, ‘dono da casa’, nomeia quatro. Na sequência, aparecem Honduras, Grécia, Chile e Inglaterra, com dois nomes cada. Coreia do Sul também é duplamente homenageada, apesar de não ser literalmente: existem duas praças, a República da Coreia e outra que se chama simplesmente Coreia.
E podem haver ruas homônimas na malha viária paulistana? “Pior que pode”, comenta o historiador Maurílio Ribeiro, chefe da Seção de Denominação de Logradouros Públicos, do Arquivo Histórico Municipal. “Muitas vezes, uma tem nomenclatura oficial e outra ganhou o nome dos moradores da região, ainda sem oficialização”, explica ele.
Publicado originalmente na edição impressa do Estadão, coluna ‘Paulistices’, dia 20 de junho de 2014
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