Edison Veiga
27 de setembro de 2017 | 07h34
Sem dúvida, é o patrimônio mais antigo de São Paulo. Tombada pelo Condephaat (órgão estadual de proteção) e em processo de tombamento pelo Conpresp (na instância municipal), a Cratera de Colônia, calcula-se, foi formada pela queda de um meteoro há 20 milhões de anos. Hoje, em seus 3,6 quilômetros de diâmetro, vivem cerca de 35 mil pessoas.
Oficialmente, o bairro se chama Vargem Grande e fica no extremo sul da cidade, a 40 quilômetros da Sé. É resultado de um loteamento e surgiu em 1987, depois que a União das Favelas do Grajaú (Unifag) rateou entre 3 mil pessoas a chácara comprada do alemão João Rinsberg.
Uma característica interessante do bairro são os logradouros com nomes de flores, árvores e aves. Tem a Rua Bálsamo, a Rua Coruja, a Rua Flor de Maracujá… A decisão foi tomada pela Associação Comunitária Habitacional de Vargem Grande (Achave) para evitar que fossem dados às ruas nomes de pessoas, para bajular este ou aquele político.
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