Edison Veiga
16 de outubro de 2015 | 07h07
Sete aviões de papel gigantes ficam pendurados no teto na Biblioteca de São Paulo, inaugurada em 2010 no Parque da Juventude – em terreno antes ocupado pela Casa de Detenção de São Paulo, o Carandiru.
O que apenas observadores mais atentos percebem é que cada um deles é, por si só, uma homenagem histórica. Um dos aviões de papel, por exemplo, foi feito a partir de uma folha em que há uma ilustração de Leonardo da Vinci. Outro é uma página de um dicionário Houaiss. Há também um construído a partir da capa do livro ‘O Menino Maluquinho’ – em cortesia do próprio autor, Ziraldo. Personagens de Angeli – Rê Bordosa, Skrotinhos e outros – estampam outro dos aviões. O músico Tom Jobim recebeu dupla homenagem: um avião foi feito com reprodução do manuscrito de ‘Desafinado’, outro a partir de ‘O Samba do Avião’. Por fim, o sétimo aviãozinho gigante mostra uma reprodução de página do livro ‘Grande Sertão: Veredas’ – em que há anotações manuscritas do próprio autor, Guimarães Rosa.
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