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Política paulistana

Governo propõe apartamento 50% maior na Barra Funda

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Por Diego Zanchetta
Atualização:

COM ADRIANA FERRAZ

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Um projeto substitutivo da gestão Fernando Haddad (PT) para a revisão da Operação Urbana Água Branca aumenta de 120 para 180 metros quadrados a metragem média dos imóveis que serão autorizados no eixo Lapa-Bom Retiro, na zona oeste de São Paulo.

O novo texto também amplia a área média das garagens, de 25 m² para 30 m², além de permitir a construção de 2 subsolos - e não apenas 1 subsolo, como previa a proposta original de 2012.

Integrante da Comissão de Política Urbana, o vereador Nabil Bonduki (PT) afirmou ao blog que as mudanças "vão contra o espírito da Operação Urbana Água Branca."

"O espírito é adensar a região com mais moradores e unidades menores. Vou fazer uma emenda para tentar derrubar isso aí", disse o vereador, que é da base governista. As mudanças feitas pelo governo serão apresentadas hoje, a partir das 19 horas, em audiência pública na Câmara Municipal.

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Por outro lado, o projeto elevou de 15% para 20% a reserva para imóveis populares construídos com incentivos fiscais e de até 50 m², as chamadas Habitações de Interesse Social (HIS).

A proposta também prevê a possibilidade de usar recursos arrecadados com a venda de imóveis nos bairros Barra Funda, Lapa e Pompeia, na zona oeste, na reurbanização de favelas da zona norte.

Ao todo, a revisão da Operação Urbana Água Branca quer levar para bairros degradados às margens da linha ferroviária mais de 60 mil moradores. A previsão de arrecadação aos cofres municipais com os novos empreendimentos que devem chegar à região é de R$ 3 bilhões.

Segundo Bonduki, a revisão deve ser votada nesta semana, entre amanhã e quarta-feira.

Área da zona oeste para onde Prefeitura quer levar mais 60 mil moradores: metragem de imóveis na região vai chegar a 180 m² Foto: Estadão

 

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