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Política paulistana

Delator de fraude é suspenso da Prefeitura por 120 dias

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Por Diego Zanchetta
Atualização:

COM FABIO LEITE

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Liberado da prisão ontem após aceitar a entrada no programa de delação premiada, o servidor Luís Alexandre Cardoso de Magalhães foi suspenso hoje dos quadros da Prefeitura de São Paulo por 120 dias. A decisão de afastar um dos suspeitos de integrar a quadrilha que desviava recursos do ISS foi publicada hoje pela Controladoria Geral do Município no Diário Oficial da Cidade.

Segundo o Ministério Público, Magalhães aceitou falar sobre o esquema de corrupção e foi o único dos suspeitos que não teve a prisão prorrogada na última sexta-feira. Eduardo Horle Barcellos, Ronilson Bezerra Rodrigues e Carlos Di Lallo Leite do Amaral permanecem detidos.

A ex-mulher de Magalhães, Vanessa Caroline Alcântara, contou ao MP detalhes do esquema de corrupção. Ela admitiu que sabia que o dinheiro do amante vinha de recursos desviados dos cofres públicos. "Quem não gosta de jantar num restaurante caro e bom? Eu gosto. Fui apaixonada pelo Luis, mas nunca me envolvi nessa coisa de propina", afirma Vanessa.

Vanessa diz ainda que o servidor tentou usá-la como laranja no esquema. As investigações apontam que os quatro auditores fiscais do município montaram um esquema de corrupção envolvendo o Imposto sobre Serviços (ISS) cobrado de empreendedores imobiliários.

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Magalhães, suspeito de integrar quadrilha que desviava recursos do ISS, deixa o 77º DP: delator foi suspenso dos quadros do governo Foto: Estadão

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