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Espaços públicos, caminhadas e urbanidade.

Túneis, escadarias, passarelas, vielas e surpresas nas ruas. Últimos dias para ver a exposição "Passagens".

Por Mauro Calliari
Atualização:

Um pedestre sofre para atravessar uma rua-rio em Nova Deli. AFP PHOTO/ Prakash SINGH /Acervo da exposição Passagens  

Fica só até domingo, dia 8 de abril a bela exposição "Passagens", no  Museu da Casa Brasileira, na Faria Lima, que já atraiu mais de 7 mil pessoas.

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As cidades que cresceram durante o século XX criaram toda sorte de barreiras para quem anda a pé. Cada avenida representa uma negociação, cada condomínio gigantesco obriga o sujeito a andar quilômetros a mais para continuar na direção que queria, cada linha de trem é um desafio cotidiano.

A mostra "Passagens", do Instituto Cidade em Movimento (IVM coloca em evidência justamente as pequenas brechas nos grandes trajetos, que às vezes ficam escondidos nos mapas das cidades, mas que mudam a vida de quem anda por aí.

 

Ponte na Holanda. Acervo da exposição Passagens  

Há casos do mundo todo, mostrando essas pequenas surpresas que as cidades escondem.

Vemos pessoas que vendem mercadorias numa linha de trem.

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Vemos túneis, passagens subterrâneas, passarelas e toda sorte de estratégias para ajudar pessoas a cruzarem as enormes barreiras formadas pelas vias expressas, trilhos e rios.

Vemos uma viela numa favela brasileira, em que os pedestres de vez em quando têm que se colar aos muros para não serem atropelados pelos motoqueiros do tráfico.

Vemos uma passarela inteiramente coberta por vegetação por cima de uma estrada.

Quem planeja e quem anda pela cidade vai passar um tempo agradável e útil no Museu da Casa Brasileira.  Que, aliás, tem um jardim lindo e um ótimo restaurante de frente para o verde.

 

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