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Prefeitura abre 'mini-PPP' para colocar 2 milhões nas ruas no carnaval 2016

Parceiro poderá ter até 7.000 ambulantes para vender bebidas na folia e explorar espaços publicitários, mas terá de oferecer infraestrutura

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Atualização:

A Secretaria Municipal de Cultura estima que os blocos de carnaval de rua devem reunir 2 milhões de pessoa nas vias de São Paulo no ano que vem e lançou uma espécie de "Parceria Público-Privada" (PPP) para dar conta de tanta gente: empresas interessadas em explorar comercialmente a folia poderão apresentar propostas para isso, desde que arquem com os serviços de infraestrutura para os foliões. No carnaval deste ano, nem a instalação de 900 banheiros químicos, 21 postos médicos e 2.400 agentes de limpeza -- sem contar os serviços fornecidos por cada bloco de rua -- não impediram que moradores dos bairros onde ocorreram os desfiles, com destaque para a Vila Madalena, na zona oeste, vissem na festança um "caos". Em troca de arcar com esses custos, liberando o Orçamento da Prefeitura, o parceiro poderá também credenciar até 7.000 vendedores ambulantes e também organizar pontos de venda de comida de rua.

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A secretaria lançou o edital porque já há uma empresa disposta a realizar o serviço e já encaminhou uma manifestação de interesse. Por lei, antes de fechar negócio, a Prefeitura tem de publicar essa iniciativa e dar chance para outras empresas fazerem o mesmo. Os demais interessadas têm prazo para apresentar as propostas até 4 de outubro. O contrato não é uma "PPP" de fato porque obedece leis municipais específicas, que determinam que tipo de doação a Prefeitura pode receber de parceiros privados. Neste ano, a cidade teve mais de 300 blocos de rua, que se dividiram em 27 subprefeituras. A maior parte do público, entretanto, se dividiu entre o centro velho e a Vila Madalena. Pesquisa da São Paulo Turismo (SPTuris, empresa da Prefeitura) feita após a festa mostrou que 75% do público foi de moradores da cidade. Um relatório do órgão, feito a partir de monitoramento das redes sociais, apontou os blocos que mais agradaram.

. O edital não define bairros específicos de atuação do parceiro privado. Também não estima os custos que ele terá de arcar. As propostas apresentadas pelos parceiros terão de ser avaliadas pela Prefeitura. Os envelopes devem ser enviados diretamente ao secretário Nabil Bonduki. Uma audiência, ainda a ser marcada, irá avaliar as propostas.

Clique aqui e acesse o edital

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