Pablo Pereira
20 de fevereiro de 2011 | 00h30
Apreciar fotos antigas é quase uma necessidade para muita gente. Mais cedo ou mais tarde você folheia álbuns, viaja no tempo, sorri consigo mesmo – ou até chora de saudade.
No caso da cidade de São Paulo antiga, mestres como Militão de Azevedo e Guilherme Gaensly deixaram acervos preciosos para a alegria dos pesquisadores e dos curiosos.
São registros de ouro.
Mas a arte de retratar a cidade conta também com mãos ricas na reprodução, pelo traço, das sombras, da luz, das perspectivas. Conheci outro dia uma bela coleção de desenhos em preto e branco, alguns em cores, que acaba de ser editada pela Companhia Editora Nacional (2010). É obra de Diana Dorothèa Danon, artista que tem seu foco na pintura documental.
O livro São Paulo: Belle Époque contém interiores, mobiliário, objetos decorativos, monumentos, maçanetas, afrescos. E conta com o requinte dos textos do professor Benedito Lima de Toledo.
É mais uma viagem tocante ao mundo paulistano que não existe mais, como o das fachadas demolidas ou alteradas da Paulista ou de Campos Elíseos.
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