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Histórias de São Paulo

Um pulinho a Buenos Aires

Por Pablo Pereira
Atualização:

Semana passada estive em Buenos Aires para um rápido desanuviamento. É uma bela cidade, com o frescor do Rio da Prata, avenidas largas e ruas charmosas, e com seus parques enormes. Um deles com um maravilhoso jardim de esculturas. É como se São Paulo contasse com uma dezena de Ibirapueras bem cuidados.

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Pode ser só impressão de visitante ligeiro, mas notei nas ruas um certo ar de retomada de confiança que me diziam haver sumido do rosto dos argentinos. A vida continua difícil para muita gente, claro. Mas, num jantar em Puerto Madero, numa frenética reunião em sala reservada, argentinos e brasileiros pareciam comemorar um grande negócio, cercados por uma trupe de garçons a correr com garrafas e garrafas de vinho e água.

Fui às ruas no dia seguinte e ouvi bastante o idioma português, às compras, aqui-e-ali. Segundo o meu vizinho blogueiro Ariel Palacios, que vive na cidade, os argentinos nos visitam mais do que nós a eles. Mas tive a impressão de que esse abril pode surpreender.

Vagando pela capital, fui ao El Ateneo, uma fantástica livraria que já foi um grande teatro, construído em 1919, com suas salas de leitura cheias de gente - e do prazeroso silêncio dos livros. E soube que Buenos Aires aguarda para os próximos dias a reabertura do lendário Teatro Colón, que passa por uma reforma. Será em 24 de maio.

Depois de ouvir Adiós Nonino, no bandoneon de Piazzolla - que maravilha! - voltei ao belo Puerto Madero à noite, de propósito, para conferir - e me divertir. Encontrei restaurantes lotados. E era meio de semana!

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Na mesa ao lado, uma discreta e elegante comemoração do aniversário de uma adolescente portenha. Pedi carne, rúcula e um tinto. Encerrei com profiteroles e café.

 
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