As águas voltaram ao cotidiano dos paulistanos e de seus vizinhos. Com elas, que deveriam ser prenúncio de vida, de criação, de alegria, chega a fria constatação de que nossa engenharia urbana mais uma vez fracassou. Na administração das coisas públicas, meses e meses após o mesmo quadro ter sido visto na cidade, resta o "lamento" pela força da natureza. Óh, céus, por que nos fustigam!!!!
E segue o barco. O noticiário conta os corpos de vítimas das enchentes, dos deslizamentos de terra. Novos dramáticos episódios de gente que morre na capital mais rica do País por causa de... chuva!
É uma lástima - que se repete. São Paulo e seu povo merecem realidade melhor. Mas parece que vamos, mais uma vez, passar dias e dias, talvez até abril, a lembrar da morte - em vez de celebrar a vida em São Paulo. Uma pena.
Nota atualizada
As enchentes espalham tragédia também no Rio de Janeiro. Centenas de mortes. É dura a vida! Também lá é quadro terrível que se repete. E os administradores públicos visitam morros e prometem verbas. Até quando?
Leiam entrevista do jornalista Jamil Chade sobre o assunto. Aqui
(atualizado às 18h45 de sexta-feira, 14/01)