Pablo Pereira
25 de agosto de 2014 | 16h52
Quem é imigrante sabe que não há almoço grátis em nenhum lugar do mundo. Os que têm bastante dinheiro, se viram. Compram conforto e facilidades. Mas quem se aventura, sem eira nem beira, sofre.
São Paulo, um lugar construído pela força da imigração – que até se orgulha disso-, poderia hoje ter mais carinho pelos viajantes. Poderia evitar, por exemplo, o sofrimento daqueles haitianos e africanos que conseguiram “vencer” a vergonhosa Lampedusa brasileira, o Acre, e que agora pagam seus pecados num abrigo da grande metrópole.
É assim que o “cordial” serviço público brasileiro recebe estrangeiros de baixa renda.
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Leia aqui a reportagem especial publicada na web
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Leia a reportagem no impresso, 24/08/2014, págs.
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