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Histórias de São Paulo

Jogos Olímpicos, a poderosa energia do esporte

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Por Pablo Pereira
Atualização:

Termina neste domingo, 8, a Olimpíada de Tóquio 2020. Que pena! Foram dias de competições maravilhosas, com atletas mostrando que o esporte pode, sim, ajudar na recuperação da autoestima de um mundo deprimido pela pandemia de covid-19, terrível, doença que há mais de ano assusta milhões e mata milhares de pessoas. Como foi bom passar dias vendo juventude saudável, de pulmões cheios de esperança, perseguindo conquistas e dando demonstrações de boas energias para a humanidade.

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Foi muito legal curtir o sorriso gostoso das jogadoras de vôlei da Sérvia, da Coreia, do Brasil, e tantas outras, como as moças russas e as japonesas, na conquista de um ponto de saque ou de bloqueio em quadra. Ou acompanhar as vigorosas braçadas de nadadores e nadadoras. E chorar com o choro de um judoca, de um esquálido saltador ou de um redondo levantador de peso que nem foi para a disputa final. Como foi renovador ver o esforço de um maratonista, mesmo que ele tenha percorrido 42 quilômetros só para chegar atrás do vencedor, o fantástico queniano Eliud Kipchoge, bicampeão da prova. Ou, ainda, sentir as dores musculares do remador de ouro, o baiano Isaquias, ou da menina das medalhas, Rebeca, a gigante brasileirinha, brilhante, que superou cirurgias para dar alegrias na ginástica. São dezenas de histórias de superação pessoal. E teve também futebol!

Foram duas semanas de torcida e expectativas, da manhã à noite, não pela vitória dos vitoriosos, mas pela luta e o empenho físico e mental dessa gente maravilhosa - e da paz.

Pódio é legal, óbvio. Medalha de ouro é o coroamento para trabalhos sérios e dedicação de meses de muito suor. Vencer, no entanto, não é só chegar na frente, bater recordes. Vencer é participar. Para o espectador, o grande barato de tudo isso foi o espetacular ambiente dos jogos. Boa, Japão! Obrigado!

Aliás, obrigado também à TV, pela oferta de um show de transmissões diretas e de programas como aquele chamado Ohayo, Tóquio, uma resenha diária, de alto astral, do SporTV. E que venham, logo, os jogos de Paris.

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