Pablo Pereira
02 de outubro de 2014 | 23h04
Uma mensagem emocionada no Facebook, postada na noite desta quinta-feira por Neusa Fick, irmã do jovem Arlan Fick, há 183 dias sequestrado por guerrilheiros no Paraguai, aponta o drama da família de Alcido Fick, fazendeiro brasileiro que há 30 anos vive da agricultura no lado paraguaio da fronteira. “Donde estas Arlan y por que no te dejan regresar…”, pergunta ela no post.
O rapaz foi levado por guerrilheiros do EPP no dia 2 de abril em uma ação que resultou num combate com forçar regulares do Paraguai. Dois guerrilheiros foram mortos. Um policial também perdeu a vida neste enfrentamento, ocorrido há seis meses. Desde lá, os sequestradores receberam o resgate exigido, mas deixaram a família sem respostas.
“Con el pasar del tiempo, mas aumenta la angustia y el sufrimiento, y sigo esperando el día en que podamos tenerte nuevamente entre nosotros….”, escreve Neusa. Na mesma rede social, paraguaios que acompanham o caso planejam manifestações com balões brancos para esta sexta-feira, dia 3, data do aniversário de Arlan. No Brasil, tios e primos do rapaz também acompanham o caso com angústia.
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