Pablo Pereira
26 de junho de 2013 | 22h00
De olho nas ruas, o Senado aprova a transformação da prática de corrupção em
Vida dura, a brasileira. Foi preciso duas semanas de passeatas, quebra-quebras e combates de rua para o Congresso se mover no rumo das vontades do eleitor. O corrupto pode passar a ser igual, perante a lei, a estuprador, assassino.
É um avanço. Mas é pouco.
Pelo texto, o salafrário, pego com a mão no dinheiro público, condenado, pode ficar no máximo 8 anos na jaula. Dois mandatos.
E do jeito que é a tramitação dos processos no Judiciário brasileiro, imaginem a penca de tentativas de postergação quando o elemento tiver bastante dinheiro.
E mais: hoje, até assassinos confessos, que pegam penas até maiores do que essas, voltam às ruas logo, logo.
Estão roubando no jogo!