O temperatura no mundo está pirando. Enquanto a tropical e aprazível São Paulo, de mínimas (médias) de 12/13 graus no inverno de junho/julho, registra hoje temperaturas de 4/5 graus pela manhã, o paraíso geladinho de montanhas de neve de Vancouver, no Canadá, teve ontem, terça-feira, 29, um recorde histórico de calor: 49,6 graus.
Lá, os moradores estão lotando os hotéis em busca de ar-condicionado. As casas não estão preparadas para o calor e costumam ter somente sistemas de calefação. Pelo menos 65 mortes consideradas "anormais" foram registradas na cidade nos últimos dias e autoridades suspeitam de ligação dos óbitos com a onda de calor. Nas florestas da região, os incêndios explodiram.
"A onda de calor está trazendo condições que são historicamente anormais", disse Jean Strong, do BC Wildfire Service, em entrevista ao jornal Vancouver Sun desta quarta-feira, 30. A reportagem informa ainda que pelo menos 25 incêndios florestais estão em andamento e alerta para o risco de mais queimadas no estado da Colúmbia Britânica.
Na última semana, mais de 60 incêndios florestais foram registrados, muitos deles causados por moradores, mas, segundo os Bombeiros, há casos de combustão provocada por raios. A seca local é recorde. Nas últimas 24 horas houve registro de nove focos de fogo. No interior da região de BC, a onda de calor deve durar pelo menos mais um ou dois dias, dizem autoridades locais.