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Os problemas dos bairros de São Paulo em discussão

No Bom Retiro o barato que pode sair caro

Por Marcel Naves
Atualização:

Camelôs e lojistas disputam espaço nas calçadas da Rua José Paulino, no Bom Retiro. Foto: Estadão

Nesta época do ano o preço baixo não deve ser apenas o único fator a ser levado em conta. É preciso ficar atento também àsdespesas necessárias parase fazer uma boa compra. No bairro do Bom Retiro, um dos mais importantes centros comerciais de São Paulo, o valor cobrado por alguns serviços faz a diferença.

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Estacionar o carro, por exemplo,só é possível na zona azul, que aliás não comporta a demanda.A falta de vagasfaz com que os estacionamentos cobrem em médiaaté15 reais a hora. A alimentação também não é das mais baratas,um filet de frango com arroz e feijão, o popularprato feito chega a custar 18 reais.

As calçadas além de esburacadas,em determinados trechos estão totalmente interditadas. Neste caso, a responsabilidade de acordo com a prefeitura é das concessionárias de telefonia e energia. O comércio ilegaldebarracas e carrinhos de alimentação chega à ocuparvários espaços.

Concessionárias interditam parte de calçada da Rua Três Rios. Foto: Estadão

Para a aposentada Elizabeth Salvarina, mesmo com todos estes problemas comprar no Bom Retiro continua sendo um bom negócio. "A gente acha de tudo por aqui.Tem para todos os bolsos e sempre que venho volto cheia de coisas ", afirma.

Em nota, a prefeitura informou que as concessionárias de telefoniae de energia, já foram notificadas. As mesmas devem a partir de agora providenciar os reparos necessários. A CET deverá intensificar a fiscalização na região.

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Abaixo segue a íntegra do comunicado enviado pela PMSP.

"A Subprefeitura Sé informa que realizou vistoria no local citado e notificou as concessionárias de telefonia e de energia elétrica para que isolem e sinalizemÉ de forma adequada as obras que estão realizando e adotem medidas que evitem interferências no enterramento da fiação e a drenagem local.

A CET vai intensificar a fiscalização com agentes de trânsito na região para coibir estacionamento irregular de veículos e qualquer outro tipo de infração que prejudique a fluidez do viário e a segurança dos cidadãos.

A fiscalização do comércio ilegal da região é feita por Policiais Militares da Operação Delegada".

 

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