Marcel Naves
02 de junho de 2016 | 20h21
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A Praça Dr. Mario Margarido está localizada entre os bairros da Liberdade e Glicério, ambos no centro. Mas apesar do nome o local que consiste em um quarteirão, onde está a EMEF Duque de Caxias carece de área verde. A falta de de espaços para recreação tem sido a principal reclamação dos moradores.
A região composta basicamente por prédios e estabelecimentos comerciais possuí poucos locais para esta destinação. Armando Leonardo Silvia reside na região e também lamenta a ausência de mais programas sociais. ” A gente sente muito a que existam poucas ações que possam integrar mais a comunidade. Mas a falta de um lugar para o lazer também é importante”. Afirma.
A subprefeitura da Sé possuí um projeto para tratar gradativamente desta questão. O subprefeito, Gilmar Tadeu Ribeiro Alves diz que pretende resolver o problema por etapas, a começar por um terreno conhecido por Praça Mem de Sá. “Em torno de quarenta dias nós temos condições de abrir aquele local e aos poucos entregá-lo a população de um jeito que a população já possa utilizar “. Afirma Gilmar Tadeu.
Mas a questão do lixo também necessita atenção por parte dos órgãos competentes . A região é muito frequentada por dependentes químicos que acabam por improvisar abrigos nas calçadas. Isto faz com que a varrição realizada não seja suficiente para garantir a limpeza necessária. Leda José Maia reside no bairro há 40 anos e justifica que a sujeira existente é pura falta de conscientização. ” Tem que ficar vendo os catadores de lixo, pois eles arrebentam todos os sacos, e na hora que vão pegar esta tudo no chão”. Diz a aposentada.
O barulho das obras
Ainda na região da Liberdade, na Rua Pandia Calógeras as queixas dizem respeito a construção de um prédio. Na altura do número 100, a movimentação de operários principalmente a noite tem tirado o sono de muita gente.
Adriana Bechara é proprietária de uma pousada que atende basicamente estudantes. Segundo ela o barulho tem feito com que muitos hóspedes tenha optado por hotéis de outros locais.” São dois anos de desrespeito ao horário, pois durante o dia é aquela bateção e a noite é vez dos caminhões “. Ressalta Adriana.
A Blitz da Radio Estadão esteve no local, mas não localizou nenhum responsável pela obra que pudesse falar a respeito. A subprefeitura salientou que irá encaminhar a demanda aos departamentos responsáveis.
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