Marcel Naves
19 de dezembro de 2016 | 20h05
Os dois únicos banheiros públicos próximos à feirinha da Liberdade estão interditados há pelo menos cinco anos
Na tradicional feirinha da Liberdade, na região central da cidade, as reclamações sobre a falta de conservação e o lixo lideram o ranking entre comerciantes e frequentadores. Os problemas podem ser notados, sobretudo no período da noite.
Mas durante o dia, em meio à enorme movimentação, velhas reivindicações sempre incomodam. No local não há banheiros. Os que existiam estão desativados há mais de cinco anos. Os consumidores que querem usar um sanitário têm de contar com a boa vontade dos lojistas.
Os moradores em situação de rua também acabam atrapalhando. À noite, eles ocupam parte das escadarias da estação Liberdade do metrô. Os restos de comida e o entulho deixados provocam um forte odor, que nos dias mais quentes se torna insuportável. “Eles urinam em todo o lugar e fazem às necessidades em qualquer canto, ninguém suporta mais”, desabafa a proprietária de um box de roupas, que não quis revelar o nome.
A aparição constante de ratos também é outro fator que preocupa. Durante uma entrevista, a equipe de reportagem da Rádio Estadão foi surpreendida por uma ratazana. O animal de aproximadamente 15 cm foi morto a cacetadas por um lojista. “Esses bichos estão por todo lugar, saem das lojas e dos bueiros a qualquer hora”, disse o homem.
Em nota, a Prefeitura informou que os serviços de varrição e conservação na região são feitos regularmente. A atual gestão ressaltou ainda que os permissionários contrataram uma empresa responsável pela limpeza no local.
Segue abaixo a íntegra da nota emitida pela PMSP
“A Subprefeitura Sé informa que o local citado recebe diariamente serviços de varrição, limpeza e coleta de resíduos.
Vale ressaltar que os organizadores da feirinha possuem uma empresa particular de limpeza para a retirada dos sacos de lixo que é produzido durante sua realização”.
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