Vazamento danifica imóvel

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Por Redação
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LENTIDÃO E BUROCRACIA DA SABESPEm 11/2/2011 solicitei à Sabesp uma vistoria em meu imóvel, que, por causa de um vazamento de água da rua, estava com rachaduras na calçada, nos muros da frente e nas laterais, nos pilares da garagem e no piso. Em 7/11/2011, dois técnicos e um perito me informaram que o laudo sairia em 60 dias (23/2/2012). Pois bem, como até o dia 17/7/2012 o laudo ainda não havia sido apresentado, reclamei à Coluna. Na ocasião, esteve em minha residência um técnico da Sabesp que me entregou o relatório discriminando os danos sofridos no imóvel.Ficou combinado de eu enviar três orçamentos e a documentação do imóvel - a indenização sairia em 60 dias, segundo ele. Achei que o problema estava solucionado, mas, após providenciar e entregar toda a papelada, informaram que não seria possível pagar o valor solicitado! Lembro que a obra deve ser feita o mais rápido possível, pois há risco de o terreno "afundar". Tenho ligado toda a semana no setor de sinistros da Sabesp para cobrar urgência na aprovação do processo, mas ninguém atende. Mais um pouco e o problema completa dois anos. SILMARA GONÇALVES DOS SANTOS / SÃO PAULOA Sabesp informa que a documentação e os orçamentos foram entregues pela leitora, que foi orientada sobre o andamento da solicitação. A conclusão do processo sairá em até 90 dias.A leitora reclama: Por que a Sabesp pede três orçamentos de mão de obra e de material, e se recusa a pagar pelo valor orçado? Se não fosse esse vazamento, minha casa estaria em perfeitas condições, pois foi toda reformada em 2010.ANS Convênios mais carosA Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), órgão do governo que regulamenta os planos de saúde, autorizou aumento de 7,93% para os planos que fazem aniversário no mês de novembro. Gostaria de entender como foi calculado este valor e em que foi fundamentado, já que o índice oficial de inflação não é esse. Como sempre, o consumidor brasileiro está sendo enganado. MARIA TEREZA MURRAY / SÃO PAULOA Agência Nacional de Saúde Suplementar esclarece que há uma diferença entre os índices de inflação e o índice de reajuste dos planos de saúde. Os índices que medem a inflação refletem a variação de preços dos insumos de diversos setores. Já o índice de reajuste divulgado pela ANS não se caracteriza como um índice de preços. Ele é composto pela variação da frequência de utilização de serviços pelos beneficiários, da incorporação de novas tecnologias e pela variação dos custos de saúde, sendo um índice de valor. A diversidade entre as duas metodologias na apuração dos resultados impossibilita, portanto, qualquer comparação.A leitora comenta: A resposta da agência reguladora é evasiva. Se há vários modos de se reajustar os serviços, o mesmo não ocorre com as aposentadorias. Mais uma vez o discurso não se baseia na realidade e mais uma vez a população fica prejudicada.RUA VERBO DIVINO Gambiarra na rede elétricaFiz uma foto no dia 4 de outubro que retrata a situação precária da fiação elétrica na Rua Verbo Divino, altura do n.º 193. A "instalação" está mais para uma gambiarra, com um emaranhado de fios, alguns deles soltos e caídos, assim como os cabos. Essa gambiarra foi feita no início de julho, após terem trocado o poste de lugar, e até hoje está desse jeito. A AES Eletropaulo empurra o problema para a NET, que, por sua vez, culpa a Telefônica/Vivo pelo serviço malfeito. E nós, os moradores da rua, temos de sofrer as consequências.DANIELLE GOLDSTEIN / SÃO PAULOA NET informa que as questões citadas foram solucionadas.A AES Eletropaulo informa que os fios mencionados na reclamação não são de energia elétrica. A distribuidora não tem autorização para realocar equipamentos de outras empresas. As companhias que utilizam os postes da AES Eletropaulo são sempre informadas previamente sobre todos os serviços programados para regularizar a fiação do serviço prestado. Salienta, ainda, que notificou os responsáveis em 1º de agosto e reiterou o pedido no dia 9 de outubro.A Telefônica/Vivo não respondeu.A leitora relata: Uma nova foto, feita anteontem, mostra como o problema foi "solucionado" pelos responsáveis. Alguns fios caídos foram "enrolados" e o emaranhado de fios e cabos não só continua, como agora está maior. O que acham?

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