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Tenente é preso por guardar drogas em quartel da PM

Márcio Lopes também escondia um revólver calibre 22 com a numeração raspada

Foto do author José Maria Tomazela
Por José Maria Tomazela
Atualização:

SOROCABA - O tenente Márcio Lopes foi preso por colegas da Polícia Militar na tarde desta terça-feira, 16, após ser flagrado escondendo drogas em seu armário no batalhão da PM, em Sorocaba. Além de porções de maconha e cocaína, os policiais encontraram com o tenente um revólver calibre 22 com a numeração raspada. A prisão foi divulgada nesta quarta-feira, 17, após o tenente ser ouvido no inquérito policial militar e encaminhado para o presídio Romão Gomes, em São Paulo.

De acordo com o tenente-coronel Marcos Ramos, comandante do batalhão em que o tenente servia, ele vinha sendo investigado havia dois meses pela corregedoria da PM com base em denúncias dos próprios colegas que não compactuavam com as atitudes do policial. As drogas e a arma foram encontradas durante uma busca no armário, autorizada pelo comando.

Em São Paulo, policiais considerados culpados por crimes são levados para o Presídio Romão Gomes Foto: Werther Santana/Estadão

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O tenente, que até a tarde desta quarta não tinha constituído advogado, vai responder a processo administrativo e pode ser expulso da polícia. Ele ainda responderá a inquéritos abertos pela própria Polícia Militar e pela Polícia Civil, que apurarão os crimes de tráfico de drogas e porte ilegal de armas. O tenente, que estava na PM desde 2005, não tinha antecedentes.

Tiros. Em Itatiba, na região de Campinas, as polícias civil e militar abriram inquéritos para apurar uma abordagem ao soldado da Polícia Rodoviária Cléster Batista Mathias de Oliveira por dois policiais

militares, na noite desta segunda-feira, 15. Segundo a PM, o policial, que estava em seu carro com a mulher e o filho, não obedeceu a um sinal de parada e teria descido do carro com a arma em punho. Ele foi baleado na perna e, mesmo após ter se identificado como policial, foi levado a um hospital no camburão, local reservado a suspeitos. Na versão do soldado, ele não reconheceu a viatura, que estava com os faróis apagados, e achou que seria vítima de um atentado.

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