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Também não falta lugar para quem gosta de espaços pequenos

Bandas novas, que vendem até 2 mil entradas, preferem locais menores e exibições até durante a semana

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Por Redação
Atualização:

A programação não é tão badalada, mas é extensa. O Cine Joia, mais novo espaço de eventos da capital, já registrou 115 apresentações neste ano. Com capacidade para 1,5 mil pessoas, recebeu de Criolo a Tulipa Ruiz, passando por Kings of Convenience e Foster the People.Marcelo Beraldo, um dos sócios, diz que a casa ocupa um nicho crescente. "É uma tendência atender bandas cada vez menores, que vendem até 2 mil ingressos. E algumas dessas turnês só passam por São Paulo."Pela característica, o Cine Joia promove muitos shows durante a semana. "Às vezes, vale mais a pena fazer um evento na terça que em um sábado. Shows internacionais de bandas novas, por exemplo, visam a um público que tende a viajar nos fins de semana." Outras opções. E a gama de palcos não para por aí. São Paulo ainda tem o Espaço das Américas, que faz uma média de 30 shows grandes por ano, e o Villa Country, que alcança 20 espetáculos anuais. Quase vizinhos, disputam o público na região da Barra Funda.De acordo com o presidente executivo do São Paulo Convention & Visitors Bureau (SPCVB), Toni Sando, o momento econômico justifica a abundância de casas de shows na cidade. "Hoje, temos em São Paulo um público consumidor de shows que não economiza para poder assistir a seu ídolo. E a classe emergente também descobriu a oportunidade de participar desse tipo de evento, levar filho, parente", comenta. "Isso a gente observa muito claramente. É uma tendência." Sando conta ainda que uma equipe já foi montada no SPCVB para estudar mais o fenômeno - em breve, de posse desses dados, promotores poderão pensar em estratégias mais efetivas e planejar ainda mais eventos. / A.F., E.V. e N.C

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