Sobe para 13 número de presos em operação da PM em Paraisópolis

Suspeitos foram detidos entre 5h30 de segunda-feira e 7h desta quarta; polícia deve ficar um mês na comunidade

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Por Felipe Tau
Atualização:

SÃO PAULO - A Polícia Militar informou que 13 pessoas foram presas em flagrante até às 7 h desta quarta-feira, 31, durante a operação realizada na favela de Paraisópolis, na zona sul da capital.

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Iniciada às 5h30 de segunda-feira, a ação em Paraisópolis apreendeu 130 quilos de maconha, 16 quilos de cocaína e 50 unidades de drogas sintéticas, além de 12 armas de fogo ilegais e 196 munições de diversos calibres.

 Entre os objetivos da operação está o sufocamento do tráfico e da cédula do Primeiro Comando da Capital (PCC) na comunidade, de onde partiram ordens para a execução de Policiais Militares no Estado. Uma lista com os nomes de 40 policiais marcados para morrer foi encontrada nas buscas.

Na segunda-feira, Edson Ferreira dos Santos, de 31 anos, o Nenê, apontado pela polícia como membro do PCC, foi preso na favela. Ele seria o responsável por fazer os "julgamentos" nos chamados tribunais do crime em Paraisópolis, função conhecida como "disciplina" na facção criminosa.

 Efetivo. A ação da PM na favela conta com efetivo de 500 homens da Tropa de Choque do 16 º Batalhão e deve se estender por cerca um mês. Um total de 100 carros, dois caminhões, 28 motos, oito cães, 60 cavalos e um helicóptero foram empregados no cerco à favela, que tem 80 mil habitantes.

Bloqueios estão sendo montado em áreas estratégicas para revista de suspeitos. São Remo. A polícia iniciou na madrugada desta quarta-feira na favela São Remo, no Butantã, zona oeste da cidade.

Duas pessoas foram presas e outras seis estão sendo procuradas na comunidade, vizinha do local onde um soldado das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) foi executado no dia 27 de setembro.

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Vinte viaturas da Rota estão na área, além de 30 homens do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP).

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