Skinhead que obrigou jovens a pular de trem em Mogi das Cruzes é condenado

Por decisão favorável do STF, Vinícius Parizzato terá o direito de aguardar em liberdade o julgamento dos recursos da defesa

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Por Pedro da Rocha
Atualização:

SÃO PAULO - O skinhead Vinícius Parizatto foi condenado, nesta quinta-feira, 29, a 31 anos, nove meses e três dias de prisão, por ter obrigado jovens a pularem de um trem em movimento, em dezembro de 2003, episódio que terminou com a morte de Cleiton da Silva Leite e a amputação do braço de Flávio Augusto do Nascimento Cordeiro, em Mogi das Cruzes, na Região Metropolitana de São Paulo.

 

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Por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que concedeu habeas-corpus aos acusados do crime, Parizatto recorrerá da decisão em liberdade. Ao final do julgamento, ele saiu andando pela porta da frente do Fórum de Mogi das Cruzes. O tribunal de júri teve início às 13h15 de quarta-feira, 28. Foram ouvidas cinco testemunhas e na sequência houve o interrogatório do réu.

 

À 1h45 desta quinta-feira a juíza Renata Vergara Emmerich de Souza proferiu a sentença, condenando Parizatto por homicídio. Em maio deste ano, o Tribunal do Júri da Vara Distrital de Brás Cubas, em Mogi, já havia condenado Juliano Aparecido de Freitas a 24 anos e 6 meses de prisão pela morte de Cleiton e a tentativa de homicídio de Flávio, mas ele recorre em liberdade.

 

Danilo Gimenez Ramos, outro acusado, aguarda julgamento de recurso e não tem data prevista para ir a julgamento.O crime aconteceu em dezembro de 2003, numa composição da linha E da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), próximo à Estação Brás Cubas. Vinícius, Juliano e Danilo obrigaram Cleiton e Flávio a pular do trem em movimento. Cleiton morreu e Flávio teve o braço amputado.

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