
Adriana Ferraz, O Estado de S.Paulo
25 Dezembro 2011 | 03h01
"As classes C e D, que começam a consumir turismo, experimentam primeiro as viagens rodoviárias. E já trocam o bate-volta por uma diária em hotel ou pousada, muitas vezes adquirida em sites de compras coletivas", diz o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Estado de São Paulo (ABIH-SP), Bruno Omori.
Segundo ele, o mercado ainda está se adaptando para atender à adesão da nova classe média. "Com opções variadas e boas ofertas, esse público começa a perceber que vale a pena deixar a 'farofa' de lado. O custo-benefício vale a pena, até em relação à locação de casas ou apartamentos. Nos hotéis, não é preciso arrumar ou limpar nada. Todo o tempo da viagem é gasto para diversão", afirma.
A conta, no entanto, aumenta muito na temporada. Os valores das diárias chegam a dobrar no período. Além disso, a inflação de verão atinge toda a rede de serviços, incluindo restaurantes e estacionamentos. Até o coco da praia fica mais caro.
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